Patologias

Lesão distal do bíceps

Este problema ocorre quando o tendão distal do músculo bíceps braquial, localizado na parte frontal do braço, sofre um estiramento excessivo ou ruptura, comprometendo sua função de conectar o músculo bíceps ao osso do antebraço, especificamente à tuberosidade radial, e permitir movimentos essenciais, como a flexão do cotovelo e a supinação do antebraço (movimento de girar a palma da mão para cima).
As lesões no tendão distal do bíceps podem ser parciais (quando parte do tendão ainda está ligada ao osso) ou completas (quando há ruptura total, separando completamente o tendão do osso).

As principais causas e fatores de risco incluem:

  • Atividades que exigem força intensa e repentina, como puxar ou levantar objetos pesados.

  • Esportes como luta, halterofilismo e CrossFit.

  • Tentar segurar ou frear um objeto pesado em queda.

  • Uso excessivo ao longo do tempo, gerando microlesões que enfraquecem a estrutura do tendão.

  • Envelhecimento dos tendões que tornam-se menos elásticos e mais propensos à ruptura após os 40 anos.

Este problema apresenta sintomas imediatos e característicos, incluindo:

  • Dor súbita e intensa na região do cotovelo no momento da lesão.

  • Sensação de estalo ou “estiramento” no braço, indicando a ruptura do tendão.

  • Fraqueza significativa na flexão do cotovelo e na rotação do antebraço (supinação).

  • Deformidade visível no músculo bíceps, com retração do músculo para a parte superior do braço (efeito “Popeye”).

  • Inchaço e hematoma na parte interna do cotovelo.

Neste cenário, o diagnóstico deve ser realizado por um profissional ortopédico, levando em conta:

  • Avaliação clínica da mobilidade, força e deformidade do bíceps.

  • Teste de Hook (gancho): o médico tenta “engatar” o tendão com o dedo na parte frontal do cotovelo; se não conseguir, indica ruptura completa.

  • Teste de supinação resistida: avalia a força do paciente ao girar o antebraço contra resistência.

  • Ultrassonografia: pode identificar lesões parciais e confirmar a ruptura.

  • Ressonância Magnética: fornece uma visão detalhada do tendão, auxiliando na avaliação do grau da lesão e na decisão do tratamento.

  • Radiografia: usada para descartar fraturas ou calcificações nos tendões.

  • O tratamento depende da gravidade da lesão e do nível de funcionalidade do paciente, podendo ser

Conservador:

  • Repouso e imobilização do braço para reduzir a dor e permitir a cicatrização.

  • Compressas de gelo para diminuir a inflamação.

  • Analgésicos e anti-inflamatórios para controle da dor.

  • Fisioterapia para restaurar a mobilidade e fortalecer os músculos compensatórios.

Cirúrgico:

  • Ideal para recuperar a funcionalidade do braço em casos de ruptura completa, por meio da sutura ou ancoragem com parafusos.

Por isso, realize o acompanhamento com um ortopedista para que, a qualquer sinal de dor, fraqueza ou retração, o diagnóstico seja precoce e o tratamento eficiente, impedindo sequelas à mobilidade e à saúde.

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