Patologias

Instabilidades Articulares

A instabilidade articular ocorre quando uma articulação perde sua capacidade de se manter estável durante o movimento, resultando em sensação de fraqueza, deslocamentos frequentes ou até luxações completas.

As articulações mais afetadas pela instabilidade são:

Ombro

A mais comum devido à sua ampla mobilidade.

Joelho

Frequentemente associada a lesões do ligamento cruzado anterior (LCA).

Tornozelo

Comum em atletas e pessoas com histórico de entorses.

Quadril

Pode ocorrer em atletas e em pessoas com alterações estruturais congênitas.

Punho e cotovelo

Instabilidades podem ser causadas por impactos repetitivos ou lesões ligamentares.

Além disso, esta condição pode ser classificada em aguda (quando ocorre após um trauma) ou crônica (quando a articulação perde estabilidade ao longo do tempo).

As causas da instabilidade articular podem variar de acordo com a articulação afetada, mas, em geral, incluem:

Lesões
Ligamentares

Ruptura ou estiramento excessivo dos ligamentos, como ocorre no LCA (Ligamento Cruzado Anterior) no joelho ou no manguito rotador no ombro.

Frouxidão Articular
Congênita

Algumas pessoas nascem com ligamentos mais elásticos, tornando as articulações mais instáveis e propensas a deslocamentos, como é o caso da Síndrome de Ehlers-Danlos e hipermobilidade benigna.

Trauma Repetitivo e Uso Excessivo

Como é o caso de esportes, como basquete, vôlei, futebol e ginástica olímpica.

Degeneração
Articular

Desgaste progressivo, muitas vezes, impulsionado pela artrose.

Os principais sintomas são:

Sensação de que a articulação “saiu do lugar”;

Dor ao se movimentar;

Presença de inchaço (edema).

Assim, é necessário buscar um especialista para um diagnóstico preciso e precoce, podendo incluir:

Exame Clínico

– Avaliação da mobilidade, força muscular e estabilidade da articulação.

– Testes específicos para verificar frouxidão ligamentar e possíveis deslocamentos.

Exames de Imagem

– Radiografia: usada para descartar fraturas ou desalinhamentos ósseos.

– Ressonância Magnética: avaliação detalhada de lesões ligamentares e cartilaginosas.

– Ultrassonografia: utilizada para avaliar a integridade dos tecidos moles ao redor da articulação.

O tratamento, por sua vez, pode ser:

Conservador

– Fisioterapia;
– Uso de joelheiras, tornozeleiras e ombreiras;
– Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios;
– Repouso e redução dos esportes ou atividades de alto impacto até que a articulação esteja fortalecida.

Cirúrgico

– Indicado para instabilidades graves que não melhoram com tratamento conservador.

Se você sente instabilidade, dor ou dificuldade para realizar movimentos, procure um especialista para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado às suas necessidades e limitações.

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